"O Pranayama é uma ciência exata. É o quarto Anga. ou membro da
Ashtanga-Yoga. "tasmin sati shvaasaprashvaasayorgativichChedaH
praaNaayaamaH". A regularidade da respiração ou o controle do Prana é a
pausa entre a inalação e a exalação que se segue depois da assegurada a
firmeza da postura ou assento, o Asana. Assim o Pranayama é definido no
Yoga Sutras de Patanjali, capítulo II:49
Svasa significa respiração inspiratória, e Pravasa, respiração expiatória. A respiração é a manifestação exterior do Prana, a força vital. A respiração, como a eletricidade, é o Prana denso, é Sthula, denso. O Prana é Sukshma, sutil. Exercendo controle sobre essa respiração, é possível controlar o Prana sutil interior. Controlar o Prana significa controlar a mente. A mente não pode operar sem o auxílio do Prana. As vibrações do Prana só produzem pensamentos na mente. É o Prana que move a mente. O Prama Sukshma, ou o Prana psíquico, é o que está intimamente relacionado com a mente. Essa respiração representa a roldana principal de uma máquina. Assim como as outras rodas param quando quem dirige faz parar a roldana, também os outros órgãos cessam de funcionar quando o yogue detém a respiração. Se pudermos controlar a roldana, poderemos, facilmente, controlar as outras rodas. Da mesma forma, se pudermos controlar a respiração exterior, poderemos facilmente controlar a força vital interior, o Prana. O processo pelo qual o Prana é controlado pela regularidade da respiração exterior é chamado Pranayama.
Assim como o ourives retira as impurezas do ouro aquecendo-o em fornalha, ao soprar forte do maçarico, o estudante de Yoga retira as impurezas do corpo e os Indriyas soprando com seus pulmões, isto é, com a prática do Pranayama. O objetivo principal do Pranayama é unir o Prana ao Apana e levar lentamente o Pranayama unido na direção da cabeça. O efeito, ou fruto, do Pranayama é Udghata, ou seja, o despertar da Kundalini adormecida".
Svasa significa respiração inspiratória, e Pravasa, respiração expiatória. A respiração é a manifestação exterior do Prana, a força vital. A respiração, como a eletricidade, é o Prana denso, é Sthula, denso. O Prana é Sukshma, sutil. Exercendo controle sobre essa respiração, é possível controlar o Prana sutil interior. Controlar o Prana significa controlar a mente. A mente não pode operar sem o auxílio do Prana. As vibrações do Prana só produzem pensamentos na mente. É o Prana que move a mente. O Prama Sukshma, ou o Prana psíquico, é o que está intimamente relacionado com a mente. Essa respiração representa a roldana principal de uma máquina. Assim como as outras rodas param quando quem dirige faz parar a roldana, também os outros órgãos cessam de funcionar quando o yogue detém a respiração. Se pudermos controlar a roldana, poderemos, facilmente, controlar as outras rodas. Da mesma forma, se pudermos controlar a respiração exterior, poderemos facilmente controlar a força vital interior, o Prana. O processo pelo qual o Prana é controlado pela regularidade da respiração exterior é chamado Pranayama.
Assim como o ourives retira as impurezas do ouro aquecendo-o em fornalha, ao soprar forte do maçarico, o estudante de Yoga retira as impurezas do corpo e os Indriyas soprando com seus pulmões, isto é, com a prática do Pranayama. O objetivo principal do Pranayama é unir o Prana ao Apana e levar lentamente o Pranayama unido na direção da cabeça. O efeito, ou fruto, do Pranayama é Udghata, ou seja, o despertar da Kundalini adormecida".
extraído do livro de Swami Sivananda "A ciência do Pranayama", pp. 17-18.
तस्मिन् सति श्वासप्रश्वासयोर्गतिविच्छेदः प्राणायामः॥४९॥
tasmin sati shvaasaprashvaasayorgativichChedaH praaNaayaamaH
Yoga Sútra II:49
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